segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Entrevista no "Caaporã - Rainha do Litoral Sul"

Zildo Pereira, do blog "Caaporã - Rainha do Litoral Sul", um blog especializado em informações sobre a cidade de Caaporã, da Paraíba e do Brasil, é um aficionado pela leitura. Ao conhecer o trabalho da Nanda do Viagem Literária, virou fã e resolveu se tornar mais um blogueiro literário. Segundo ele, a primeira resenha será de Peregrino. Enquanto a resenha não vem, Zildo fez uma entrevista comigo e publicou em seu blog de noticias.

Segue abaixo (Link Aqui):

ENTREVISTA COM O ESCRITOR DE "PEREGRINO", MARCOS MONJARDIM

Marcos Monjardim - Escrito de "Peregrino"



Nascido em Brasilia-DF, o Escritor Marcos Monjardim mora no Rio Grande Norte desde 1989. Formado em psicologia pela UFRN. Por volta de 1995, eu começou a escrever uns textos sem compromisso, apenas como diversão. Seu primeiro livro começou a ser escrito em 2007, mas ficou esquecido no computador até 2009, quando resolveu voltar a escrever. Em março 2010 terminou de escrevê-lo e começou a jornada a procura de uma editora. Em outubro de 2010 assinou contrato com a Editora Multifoco. Em maio de 2011 lançou Peregrino, seu primeiro romance. Mais sobre o autor e sua obra podem ser vistos através do blog do blog www.marcosmonjardim.blogspot.com e através da rede social www.skoob.com.br/marcosmonjardim e ainda pelo twitter @marcosmonjardim


Aos leitores fãs de "Peregrino", fizemos a seguinte a entrevista com o escritor e esperamos que todos possam cada vez mais encontrar em Peregrino a mesma sensação que tivemos ao ler o excelente romance. Na entrevista, o escritor adianta também o nome e um pouco do enredo de seu próximo livro.

Publicado também em www.resenhandozbarbosa.blogspot.com

OBRA NACIONAL

Título: Peregrino 
Autor: Marcos Monjardim
Editora: Anthology (Selo da Multifoco)
Páginas: 444

Sinopse - Peregrino - Marcos Monjardim

Um sonho premonitório com casas suspensas em árvores; dois jovens de uma terra gelada se envolvem em uma contenda para decidir as ações de defesa de seu clã. Traição, intriga, amizade, romance, ódio e morte se alastrariam além das terras da Huega. Narnys, brantianos e baharans: vários povos envolvidos, e o peregrino como testemunha. O destino do clã mudaria a vida de todos arrastados nessa rivalidade e as conseqüências de seus atos poderiam mudar todo o mundo conhecido.

Peregrino - Marcos Monjardim




Zildo Barbosa: Desde que vi seu livro, me impressionou de imediato o título “Peregrino”. Por que a escolha desse título?
Marcos Monjardim: Apesar do nome “Peregrino” estar muito ligada ao devoto que sai em uma jornada religiosa a um lugar sagrado, eu quis unir a acepção que o termo tem como viajante ao nome dado a ave mais rápida que existe, o falcão Peregrino. A história gira em torno da contenda de dois personagens que saem de sua terra natal em uma jornada que poderá mudar todo o mundo conhecido. Um caminha com a fé de que os deuses guiam suas ações o outro que tem que lutar por aquilo que o destino lhe predestinou. E o falcão Peregrino, a ave que acreditam ser o mensageiro que guia as almas dos mortos e leva as orações aos deuses, assiste a tudo.
ZB: O Livro tem bastante ação e aventuras e a algumas vezes o título do livro parece está ligado a um dos personagens da trama. Qual a real ligação entre os personagens e o falcão peregrino? De que forma o leitor pode perceber essa ligação?
MJ: Os baharans acreditam que o peregrino é uma ave mensageira. É aquela que leva as orações aos deuses e que guia a alma dos guerreiros. O falcão peregrino é considerado como um personagem observador. Ele aparece em momentos cruciais da trama.
ZB: O livro não possui ilustrações. Você acha que de alguma maneira isso influencia no interesse do leitor em relação ao livro? Você pensou em ilustrar o livro?
MJ: Eu não entendi bem a pergunta. Você pergunta se o livro deveria ter gravuras ou que poderia ter mapas (ou algo assim) para orientar o leitor? Se estiver questionando se pensei em colocar gravuras no texto; eu não pensei nisso. Mas, cheguei a desenhar um mapa para orientar o leitor e enviei para a editora fazer a arte do mesmo, mas ela não publicou com o texto. Então fui obrigado a pôr o esboço desse mapa em meu blog para o leitor poder olhá-lo, caso seja de seu interesse. É um desenho tosco, pois a minha habilidade com o desenho e com os programas de imagens não é das melhores. Segue o link para ver os mapas: http://marcosmonjardim.blogspot.com/p/mapas-de-peregrino.html
ZB: Ainda há certo preconceito dos leitores brasileiros com os livros nacionais, como foi para você passar por essa barreira?
MJ: Esse preconceito ainda existe, mas há na literatura nacional grandes nomes como Eduardo spoh, André Vianco, Raphael Draccon, Thalita Rebouças e, não podemos deixar de citar Paulo Coelho. Apesar de a crítica cair em cima de Paulo coelho, é inegável o que conquistou, já tendo vendido mais 100 milhões de exemplares, sendo Best seller em diversos países.
Quanto a mim, ainda estou desbravando a jornada para ser conhecido pelo grande público, então, não pude sentir esse preconceito.
ZB: Houve algo que te motivou a escrever Peregrino?
MJ: Eu comecei a escrever sem compromisso, apenas pelo prazer de escrever. Gosto muito de ler, e, resolvi testar como seria não ser escravo da imaginação de outro. Queria saber como seria sonhar minha própria história. Queria escrever apenas um capítulo. E um capitulo levou a outro e outro. Levei tempo até ter coragem de dizer a mim mesmo que não era pretensão de minha parte, eu estava escrevendo um livro. E durante a escrita, a obra virou uma homenagem a um amigo que se foi. 
ZB: Os problemas de revisão prejudicaram de alguma forma a qualidade de seu livro? Por que isso ocorre com muitos autores nacionais?
MJ: Descaso. Esses erros me incomodaram muito, pois não gostaria de apresentar um texto com erros ao leitor, ainda mais quando esse é meu primeiro livro. Em algumas resenhas, os erros pesaram na avaliação, mas no geral, as pessoas têm gostado muito do livro. O resultado disso tudo é que decido não renovar com a editora.
ZB: O segundo livro já está em andamento? Tem alguma novidade que você pode nos adiantar?
MJ: Estou terminando esse segundo livro e deve ter aproximadamente 300 páginas. Mas no momento está parado porque estou revisando Peregrino e reescrevendo alguns capítulos. Tanto esse segundo livro quanto a possível segunda edição de Peregrino só deverão ocorrer depois que acabar meu contrato com a Multifoco, minha editora.
Esse novo projeto chama-se, por enquanto, “O Presente das Águas, os filhos da intenção”. Enquanto que “Peregrino” é um romance ambientado em um mundo fictício, O Presente das Águas tem sua trama no mundo atual e, ao contrário de Peregrino, há magia envolvida. Para mim, os personagens são muito mais complexos. O novo livro fala de um rapaz que acorda em uma praia sem se lembrar de nada e, aos poucos, vai descobrindo quem é, e que os Elementais da Água, chamados no livro de Aquadines, presentearam-no com o “dom elemental”. Ele passa não só a ter poderes, mas percebe-se envolvido em uma guerra invisível e de grandes proporções, que põe em risco não só a sua vida e de toda humanidade, mas também a sua existência.
ZB: Qual o estilo literário você prefere? 
MJ: Romances históricos e fantásticos.
ZB: Na resenha do blog Viagem Literária da Nanda, houve algumas falhas apontadas por ela em relação ao livro, como por exemplo, o corte de alguns acontecimentos importantes e a falta de romance, você poderia comentar algo sobre isso?
MJ: Quando escrevi peregrino tinha muitos receios. Como seria a aceitação do público, se uma editora aceitaria publicar meu livro... Enquanto eu escrevia, alguns amigos comentavam que o livro estava ficando muito extenso e que as pessoas não o leriam. Preferi, então, focar-me mais na história e não dar tanta ênfase no romance. Algumas partes que eu achava importante, tais como a história de Nathalie, resolvi escrevê-la em uma possível continuação do livro ou em uma segunda edição de peregrino.
ZB: Você gostou do resultado final do seu trabalho?
MJ: Sim. A história é muito boa e todo mundo que a leu diz se surpreender com o final. O melhor de escrever é perceber do leitor como sua obra o tocou. Adorei quando Renata do blog “Mania de Ler” disse ter vontade de enfiar uma espada no Enoque. Se meu texto consegue produzir essas sensações no leitor, significa que ele está sendo transportado para dentro da história.
Mas, há algumas passagens que eu reescreveria, omitindo, aumentando... acrescentando um capítulo ou outro... São coisas que poderão vir em uma segunda edição.
ZB: Que recado você deixa para todos os leitores de Peregrino?
Agarrem-se às asas do Peregrino, sobrevoem aquelas páginas e viva essa história... a maior satisfação de um escritor é ver sua obra sonhada em conjunto...
Grande Abraço

Marcos Monjardim

Um comentário:

  1. Oi Marcos!!!
    Adorei a entrevista!!!
    Estou louca para poder ler as mudanças que vc fez em Peregrino.
    Bjs

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