quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Aventureiro Canino – Origem

Já algum tempo que tenho vontade de criar uma historinha com os meus filhos. Hoje, finalmente conseguimos colocar esse "projeto" em prática. Se será durável, só o tempo dirá. De qualquer forma, esse será um momento especial. Um momento nosso.

Essa historinha estou construindo com meu caçula. Uma criança muito alegre, curiosa e cheia de animação. Fã de vídeos de YouTubers como Luccas Neto e personagens como Ben10 e Homem-Aranha.

Resolvemos criar a história do Aventureiro Canino. Essa é a sua Origem.



Aventureiro Canino – Origem

               Essa história não começa como as outras. Não há um era uma vez. Ela começa aos pulos de uma pulga fugitiva. Você poderia se perguntar... de onde essa pulguinha fugia? Seria de algum cachorro pulguento com superpopulação?
               Não, esse não era o caso. Na verdade, ela fugia de um laboratório secreto, onde ela era vítima de experiências malucas cheias de raios e substâncias esquisitas de algum cientista malvado.
               Então, foi pulos para que lhes quero! Após ser bombardeada pelo ultrassecreto raios LC e ficar desacordada, a pulguinha aproveitou que o frasco que estava aprisionada ficou aberto e saiu pulando feito louca. Em um pulo atrás de outro, pulando para a liberdade!
E assim conseguiu fugir do laboratório. Até que, cansada e com fome, encontrou um cachorro dormindo na rua. A pulguinha foi pulando toda animada para sua nova morada-jantar.
Faminta e afoita, mordeu o animalzinho até deixa-lo bem fraquinho. Mas ela não estava satisfeita. Sentia-se estranha, enjoada e com ainda mais fome. Parecia que morder o cachorrinho não havia lhe feito bem. Resolveu, então, dormir.
Acordou subitamente, sentindo tudo se mover. Uma mão apertava o cachorro e carregava sua nova casa. Inicialmente a pulguinha ficou assustada com aquela mão gigante. Para aonde estaria levando o cachorro? Estaria o levando para um banho? Esse seria o fim dos seus dias de pulga e seus pulos alegres.
Pulgas e banhos não combinam!
Mas a fome voltou novamente ao sentir o cheiro daquela mão por perto. A pulguinha pulou para aquela pele rosada e meteu os dentes com vontade, mordendo sugando e babando tudo.
Parecia que a fome iria finalmente ser saciada, mas um tapa encerrou seu banquete.
Era o fim daquela pulguinha.
Nesse momento, com a pulga indo parar no céu das pulguinhas é que nossa história realmente começa. Aquela pulguinha não era um insetinho qualquer. Tantas experiências a que havia sido submetida a transformaram em uma pulga radioativa. Todos nós conhecemos uma história sobre um garoto que havia sido mordido por uma aranha radioativa, não é?
E o que aconteceria com outro garotinho mordido por uma pulga radioativa que havia acabado de se banquetear de um cachorrinho indefeso?
Isso só saberemos na próxima historia de Aventureiro Canino.