quinta-feira, 19 de abril de 2012

Peregrino no "A Profecia de Leslienth"

Em outro post, publiquei aqui uma entrevista que Moisés do "A Profecia de Leslienth" e colunista do Li Um Livro, fez comigo. Há alguns dias ele postou em seu blog a resenha que fez de "Peregrino".

Link Original Aqui

Resenha - Peregrino


 
E ai galerinha...
Como está a leitura de vocês?
Hoje vamos ver mais uma resenha.
O livro de hoje é Peregrino, do autor nacional Marcos Monjardim.
Marcos possui uma escrita própria e trás um intrigante épico que nos leva a viajar, voar junto ao peregrino pelas aventuras de sua história.
Peregrino conta a história de
Thiers, um guerreiro das gélidas terras da Huega. Ele percebe que chegou a hora de partir, que há algo no mundo lá fora a sua espera.
Nessa jornada em busca de algo que ele mesmo desconhece, o destino cuidará de entrelaçar seu caminho com sombras de seu passado.
Alguns assuntos inacabados irão ressurgir. Ódios irão despertar.
A luta pelo governo das terras do grande continente começará; paralelo com a luta de dois inimigos mortais.
Os lugares criados pelo autor durante a história são espetaculares. Faz nos sentir em cenários maravilhosos como os do livro de O Senhor dos Anéis.
Marcos criou um novo mundo. Nele despertou novos povos e culturas como os Narnys, Brantianos, Turahnianos entre outros.
Não importa em que ponto a história esteja, há sempre algo a observar. Algo que emoldura a história sem exceder o limite da descrição e não trazendo aquela velha canseira trazida nos excessos.
Há um povo em especial, os Chamados Narnys, eles me despertaram um interesse em especial. Há uma graça em sua forma de vida, algo que se assemelha minimamente aos Elfos de Tolkien. Lógico que não com toda aquela magia e imortalidade, mas com a mesma essência.
Imaginem povos vivendo em casas construídas nas árvores. Um povo separado dos demais e, uma única mulhe, que fará inconscientemente o destino do mundo mudar.
Um único sonho e a trajetória do destino de muitos começarão a se cruzar.
Não pense que na história há só alegria.
Turah é um forte construído em meio ao deserto de Aynol e é através da bela sultana Kari di Helka que Marcos mostra como um povo pode ser cruel e sem amor.
A sultana se mostrou um personagem tão forte para mim, que é como se ela quisesse tomar a história para si.
Kari é linda, inteligente e mandona. Seu ego caminha metros a frente dela o que a torna muito mais charmosa e intrigante.
E do mesmo modo como Marcos me fez gostar dela, ele me fez odiá-la com a mesma intensidade.
Mas em meio à guerras, lutas por poder e acertos de assuntos inacabados entre dois inimigos mortais, o autor consegue equilibrar a leitura inserindo um personagem, que hoje vejo como essencial para a trama: Jonas.
Não consigo imaginar Peregrino sem ele.
É com esse personagem que Marcos dá um novo fôlego para a história, dosando em tempo certo seu humor.
É Jonas o responsável por aqueles sorrisos soslaio que vocês exibirão durante a leitura.
Já Enoque é o oposto de Jonas. É sagaz, sabe manejar a espada e conseguiu logo nos primeiros capítulos, fazer com que eu o odiasse.
É interessante, como você consegue admirar uma pessoa por sua inteligência e odiá-la por suas atitudes.
Em algumas partes Marcos deixa de relatar cenas importantes para a construção da história. Faltou mais guerra, mais luta, mais romance.

Partes da trama inexploradas, que se melhor trabalhadas melhorariam em muito a qualidade da obra.
Critérios de avaliação:

a) Arte da capa.
Acredito que Guilherme Perez fez um excelente trabalho com a capa de Peregrino.
Com poucos elementos o ilustrador conseguiu transmitir a essência da história. A imagem dos olhos do Falcão Peregrino unida à espada ao chão foi muito bem empregada.
E tudo isso junto com a cor forte do laranja no entardecer contrapondo-se com o preto da noite que se aproxima, faz o leitor se incitar muito mais para ler o livro.

b) Trama.
Durante a trama Marcos abriu muitos caminhos e conseguiu lidar bem com quase todos.
Peregrino perde pontos pela falta de exploração dos romances contidos na trama.
Algumas partes da história aconteceram muito rápidas, o que me deixou pouco insatisfeito.
As camadas da história foram bem aproveitadas, com coerência e um andamento de leitura bem rápido e contínuo.

c) Caracterização de personagens.
Peregrino possui personagens muito fortes. Não existe um personagem que você pode dizer que não faria falta na trama.
Cada um exercer seu papel no seu devido tempo e não perde sua importância com o andar da carruagem.

d) Qualidade do livro (papel, letra, erros e etc).
A diagramação de Peregrino é bem simples. Meu exemplar é de folhas brancas (o que eu não gosto, prefiro as folhas amareladas, por serem mais grossas e causarem menos cansaço nos olhos).
A encadernação feita pela Multifoco também deixa a desejar, pois em pouco tempo a película que protege o livro começa a sair.
Acredito que o peso mais forte está nos muitos erros gramaticais do livro, pois a editora Multifoco não realizou a revisão necessária.

e) Comparação com outras obras do gênero
Em comparação com outras obras do gênero, Peregrino consegue atingir patamares consideráveis.
Marcos certamente conseguiu colocar Peregrino entre os melhores títulos lançados em 2011 no mercado nacional
Nota: 4,0

Um comentário:

  1. Oi, Marcos. Gostei do seu blog, e quero fazer o book tour. Gostaria de saber se vale a pena EDITAR MEU primeiro livro na MULTIFOCO. Visite tambem meu blog. Tenho alguns de meus textos lá. www.contracenandocompalavras.blogspot.com

    Abços Monica Ribeiro





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