Hoje pela manhã fechou os olhos um dos maiores exemplos para mim. A morte faz parte da vida, assim como o nascimento, mas sabê-lo não torna a experiência menos sofrida...
Nem a saudade menos sentida.
Ele não estará no lançamento do meu livro, como não pode estar no dia do meu casamento, nem na minha formatura. Antes a distância era longa... agora, inalcançável.
Mas estará conosco em pensamento e lembraremos dele com carinho.
Há alguns meses, eu havia planejado escrever um novo livro em sua homenagem. Era um projeto. Hoje, isso é uma meta.
Esse novo livro se baseará em um conto antigo, que escrevi em 1995, e, que uma vez ele leu. Foi o único trabalho meu que ele leu.
Após ler o que eu havia escrito, ele escreveu para mim:
(...) Chegou a hora de falar de seu CONTO. Assim mesmo, com letras maiúsculas. E agora? O que é que posso dizer? Que achei maravilhoso? Estupendo? Formidável? Tudo isso junto ainda é muito pouco. Vibrei com a sensibilidade que você demonstrou possuir. Com sua capacidade de abordar um tema desconhecido para você, pois nunca fez parte de seu dia-a-dia e que jamais teve oportunidade vivê-lo. Não sei o que poderia dizer mais, a não ser que gostaria de ser o seu autor.
Agora, o que eu poderia dizer com sua partida? Você é mais que meu autor. Somos todos: esposa, filhos, netos e bisnetos, sua grande obra...
E para sempre perpetuaremos sua memória.
Descanse em paz... o céu é sua morada. Amamos você.